Capoeira e Inclusão Social

setembro 2, 2007

Amanhã tem prova… que medo!!!

Filed under: Avaliação — Fabiano Portela Schmidt @ 10:09 pm

Se alguém disser que não fica com aquele friozinho na barriga quando fala que tem prova no dia seguinte, é realmente um belo de um mentiroso. E o pior que prova não é só na escola que tem. Tem também em entrevista pra emprego, quando vamos encontrar com alguém que conhecemos só no virtual, quando batemos papo com amigos. É pra tudo na vida tem prova, ou melhor avaliação. A todo momento somos avaliados.

Quer ver um exemplo onde a avaliação tá sempre presente? Olha para o seu trabalho. Veja meu trampo como é: eu trabalho com vendas, lá eu seleciono as tarefas que tem que ser feitas com urgência, o que vai trazer dinheiro mais rápido. O que é essencial primeiro, secundário depois. Os melhores clientes para visitar, as principais cidades para viajar, ou seja, as características que tornam essas ações importantes devem ser selecionadas com cuidado.

Lá eu também tenho que diagnosticar o que causou uma baixa nas vendas do mês. Bom eu sempre acabo culpando alguma coisa pelas baixas, ou o dólar, ou o mercado, ou os clientes. Pareço mais um médico achando problemas para poder tratar, mas não são soluções rápidas que resolvem as coisas.

Uma das coisas que eu mais gosto de fazer é antecipar, de fazer prevenções, de predizer o que vai acontecer no futuro. Não é coisa de tarólogo não. Acredito que essa seja uma das minhas funções mais importantes porque antecipando eu “olho pra frente”. Com vendas é assim, não se trata de tentar controlar o que não se pode, mas de cuidar antes para não ser surpreendido por coisas que poderiam ser previstas.

Sabe uma das coisas que acho show fazer? Orientar. Quando orientamos alguém, na verdade estamos valorizando aquela pessoa. É agir para que alguém aprenda a fazer as coisas certas. Esse é um papel duplo como quando vemos gêmeos em novelas e sabemos que é uma pessoa só fazendo as duas personagens. Nesse momento sou o responsável, o mediador pela relação entre o conhecimento e a pessoa que aprende; sou também aquele que intervém usando recursos para que a aprendizagem aconteça.

Para avaliar usando essas formas, eu sou certificado pela minha empresa. Recebo constantemente uma avaliação externa, seja ela do meu chefe ou dos meus clientes e funcinários. Isso pode parecer uma forma de fiscalizar, de se intrometer, mas não é. Isso me mostra como estou, me ajudando a comparar e observar minhas ações.

A avaliação é uma forma de regular, ou seja, permitir que ela seja formativa, continuada. Algo que possibilite corrigir o que está acontecendo durante o processo das vendas, no meu caso. Dando-se durante o processo, ela diminui os riscos de surpresas desagradáveis e ajuda a rever as metas para o mês seguinte. Ela dá esperança porque permite intervir para que os nosos objetivos sejam alcançados.

Todos esse verbos sublinhados são funções da avaliação: selecionar, diagnosticar, antecipar, orientar, certificar e regular(retiradas do texto “Funções da Avaliação Hoje”, de Lino de Macedo. Ensaios Pedagógicos: Como Construtir uma Escola para Todos?). A avaliação que dá aquela dor de barriga, o medo de errar é a que chamamos de somativa (e não é porque é feita só em prova de Matemática). É aquela avaliação (prova mesmo) que só vê o que a gente aprendeu; só quer ver os nossos resultados. Esse é um grande problema de nossas escolas, uma verdadeiro mal enraizado, muitas vezes em uma roupinha novinha e bonitinha, mas que não passa de velhas ações tradicinais.

O problema é que muitos professores não se importam com o que o aluno aprendeu, mas com o que ele deixou de aprender. Dessa forma nossas escolas se tornam verdadeiros pesadelos para crianças, adolescentes e adultos. A escola que deveria ser um lugar para todos, acaba fugindo de sua vocação principal, se transformando num lugar de poucos. Os alunos que repetem de ano ficam marcados pelos colegas, professores, pais e até por eles mesmos. Essas é uma das várias faces da terrível exclusão.

Eu sei pouco a respeito de avaliação. Sei o que vivi na pele, das dores de barriga que eu tive, dos brancos, do que meus amigos contam. De uns tempos pra cá tenho aprendido coisas novas sobre a avaliação formativa, aquela que comentei mais acima, que é feita durante o processo. Pra falar um pouquinho mais (ops! acho que falei a bessa) sobre avaliação formativa, quero convidá-los a assistirem uma entrevista dada por uma amiga. Ela fala um pouco de como fazer a aprendizagem andar de mãos dadas com a avaliação e sobre algo muito legal que é o portfólio. Vamos lá aprender com a entrevista de Dinéia Hypolitto!

43 Comentários »

  1. Oi Fá!!!
    Mew, adorei a música…depois dá uma dica pra mim de como faz isso….Parabéns!

    Sobre Avaliação….é algo que uma boa parcela dos educadores patinam. Acabam escolhendo maneiras falhas de avaliar e na verdade avaliando com embasamento de números…apenas números, a qualidade disso tudo….kd????? Não conseguem pensar também em avaliações qualitativas ou melhor, talvez até pensem mas não conseguem colocar isso tudo na prática, por alguns fatores: falta de embasamento, de exemplos (“cases”) e até mesmo de apoio da escola (direção e coordenação).
    Falar sobre avaliação é tão importante quanto traçar metas dizendo que todas as crianças de 8 anos saberão ler e escrever em um Novo Brasil de 2022…segundo o site Todos pela Educação http://www.todospelaeducacao.org.br/TodospelaEducacao/

    Abraço.

    Comentário por Rayssa Winnie — setembro 9, 2007 @ 11:18 pm | Responder

  2. Oi Ra… obrigado por escrever. Vc sabe o quanto fico feliz com nossos trocas de idéias tanto pessoalmente, quanto virtualmente. Vc sabe que quando comecei a fazer capoeira nas escolas perto de casa, uma das coisas que mais me chamava a atenção era o fato dos números. Vc acredito que os educadores da programa de final de semana que a escola mantinha, somente queriam preencher seus relatórios e o mais importante era a quantidade de crianças que estavam presentes e não realmente o que elas estavam aprendendo. Acho que esse é o problema de nossa avaliação; ela muitas vezes é meramente quantititava e falta muita qualidade nisso. Poxa vou ver esse artigo sobre as crianças em 2022, somente espero que essa previsão seja de alfabetização real e não de analfabetos funcionais que temos hoje saindo de nossas escolas.

    Comentário por Fabiano Portela Schmidt — setembro 10, 2007 @ 12:01 am | Responder

  3. Caro fabiano gostei muito desse post, e acredito que você já saiba muito sobre avaliação. Mais uma vez gostaria de parabenizá-lo por estes últimos posts e das músicas que acompanham. Adorei! Abraços pedagógicos da prof. Dinéia

    Comentário por prof. Dinéia Hypolitto — setembro 11, 2007 @ 3:29 am | Responder

  4. Oi Dinéia tudo bem?? na realidade a avaliação é a minha mais nova paixão na Educação. Ainda acho que sei tão pouco, não passam de conjecturas, de sonhos e desvaneios. Mas to estudando e aprendendo muito sobre isso. Realmente quer falar mais sobre avaliação e poder ajudar as pessoas com minhas pesquisas e com minha vida.

    Comentário por Fabiano Portela Schmidt — setembro 11, 2007 @ 4:00 am | Responder

  5. Olá Fabiano estou visitando o seu blog por indicação da professora Dinéia Hypolitto. Em primeiro lugar gostaria de parabenizá-lo, pois os posts estão muito bons e escritos com muita naturalidade e desenvoltura.Eu defendi a minha dissertação de Mestrado pela PUC/SP sobre Avaliação e exclusão escolar, e o assunto em questão me interessa muito.Gostei das suas colocações , e concordo com você quando diz que o melhor caminho a seguir é o da Avaliação formativa. Parabéns! Prof. Lenita M. De Almeida

    Comentário por prof.Lenita M. de Almeida- Consultora Pedagógica — setembro 12, 2007 @ 5:20 am | Responder

  6. Oi professora Lenita tudo bem?
    Obrigado pela visita ao meu blog. Tenho procurado escrever assim como eu sou, se fizesse de outra maneira, não seria eu escrevendo, estaria somente interpretando um papel e essa não é a idéia. O blog surgiu exatamente pra servir de troca de idéias. Meu projeto de mestrado fala de inclusão. Acha a avaliação, quando feita só para verificação de conteúdo aprendido, uma das mais tristes formas de exclusão. Eu fui vítima muitas vezes disso e acredito que muitas pessoas carregam essas marcas até hoje. Mas o espaço não é pra choro nem vela não é? Espero que possamos falar mais sobre avaliação, suas aplicações e benefícios. Espero que o espaço realmente servi para aprender com os depoimentos e bate-papos que surjam.
    Um grande abraço.

    Comentário por Fabiano Portela Schmidt — setembro 12, 2007 @ 8:32 pm | Responder

  7. Olá Fabiano estou visitando o seu blog por meio do site da prof. Dinéia Hypolitto. Gostei muito dos seus textos , e da música tambèm. Concordo com você em relação a avaliação formativa, pois precisamos incluir e não excluir.A avaliação é tema relevante nas discussões sobre a Educação Nacional.Atualmente o caminho mais coerente e justo para a inclusão de nossos alunos é a avaliação formativa, pois a mesma é voltada para o aluno e compromete-se com a aprendizagem e o sucesso. Parabéns . Prof. Wanderley

    Comentário por profWanderley de Neves — setembro 13, 2007 @ 4:23 am | Responder

  8. Oi Wanderley, tudo bem?
    Acho a avaliação um instrumento que pode ser usado tanto para o bem como para o mal. Acho que dificilmente alguem escapa de alguma experiência armaga com provas. É triste ver umas das formas mais tristes da exclusão ser usada com tanta habilidade por alguns professores (digo habilidade e não vontade, pois muitos não sabem avaliar de outra forma, infelizmente muitas vezes somente repetimos o que aprendemos). Por outro lado a avalição também é uma forma de mediação entre o aluno e o professor, aí é que é o legal da história. Falamos tanto de tornar aluno cidadão, mas será que sabemos de verdade o que é isso? Acho que a gente só pode transformar alguem quando nos aproximamos dele e mostramos o que desejamos. Acredito que somente por meio da avaliação em processo, da avaliação continuada é que verdadeiramente chegamos perto de nossos alunos.
    Mais uma vez obrigado e volte sempre.

    Comentário por Fabiano Portela Schmidt — setembro 13, 2007 @ 8:39 pm | Responder

  9. Parabéns Fabiano gostei muito do seu texto, vc fala muito bem o que é verdade,Avaliação é isto mesmo, o frio na barriga é inevitavel. E essa busca que o educador tradicional tem de querer apenas resultados prejudica em muito o desenvolvimento dos alunos, que tem que mostrar não seu processo de aprendizagem ,mas o que aprendeu naquele instante, é um “decoreba” de textos, formulas que não leva o educando para nenhum lugar.
    Quando assistir a entrevista da professora Dinéia eu aodrei, porque tinha tudo haver com o meu seminario de apresetação, então tivemos que por muitas vezes ver o video, e vejo como algo a ser sitado como os tipos de avaliação, como: a diagnostica, formativa e a somativa, importantes para o crescimeto do se educando, e abusca da ultilização do portifólio, que é mais que necessario nessa nova educação que esta surgindo, uma educação em que o aluno não é avaliado pelo o que decorou, ou que colou na hora por não saber, mais sim pelo o que aconteceu no decorrer de sua aprendizagem, o portifólio traz todas as atividades já feita pelo aluno e assim ele mesmo tem a opção de escolher qual será a atividade que será avaliada, isso sim é avaliação, não “prova” porque o termo prova ja diz o que é, provar algo, instantaneo com pouca duração, vc não aprende e sim leva uma informação que pouco lhe ficarrá como conhecimento até porque essa forma de aprender nos leva a ultiiza-la e depois deletar. O professor tem que ser mais elaborador de suas matérias, buscar novas formas de transmitir esses conhecimento, na forma de que eles se tornem pesquisadores de seus conhecimentos.
    Muito obrigado Fabiano, e aqui está meu comentario.

    Comentário por Rodrigo Assis da Silva — setembro 15, 2007 @ 9:45 pm | Responder

  10. O autor consegue fazer relações com o trabalho e com o que passamos durante anos de vida escolar. Um relação muito propicia e totalmente correta, mostrando que passam-se os tempos e a escola e muitos professores vivem no mesmo caminho, da educação tradicional, onde se aplicam provas para apenas saber o que se aprendeu e o que não aprendeu. Sendo que, o mais importante, que é o que absorvemos dos estudos, e conseguimos levar para a vida, muitos não avalia.
    Tornando a escola em uma instituição que exclui e afasta a cada dia mais as pesoas para o saber. Deixando muitos alunos desmotivados e repetindo anos e anos, se tornando uma instituição falida.
    A avaliação sim!!! mais de forma em que o professor consiga avaliar o desempenho geral do aluno e não uma mera provinha onde se detecta apenas os seus erros.
    Um texto muito pertinente e um material muito rico para a mudança de pensamento de muitos professores.

    Comentário por João Adalberto Pires de Campos Junior — setembro 16, 2007 @ 4:33 pm | Responder

  11. Oi Rodrigo tudo bem?
    Sabe tem uma coisa que uma amiga em comum sempre fala e que eu concordo plenamente: professor tradicional merce levar cola mesmo! Sabe que isso é uma verdade. Não existe nada pior que prova. Acho tão triste ser avaliado por uma meia hora em que tudo durante o dia pode ter acontecido. Sabe os professores as vezes se esquecem que o aluno não é só escola. No nosso caso do ensino superior, trabalhamos, estudamos, fazemos ums porção de coisa no nosso dia, nossa única preocupação de fato não é só a prova. Realmente a melhor forma de avaliação é o portfolio. Acredito no portifólio como um instrumento de inclusão, de mediação entre o professor e o aluno. É a melhor forma de participar da vida do estudante. Falamos tanto da importancia de “estar por dentro” da realidade do aluno, mas como fazer isso? Uma das resposta é o portfolio; somente através dele podemos nos aproximar da fala real do aluno, do que ele faz no seu dia-a-dia.
    Boa sorte ae nos seus seminários, sei bem o que é isso.
    Abço.

    Comentário por Fabiano Portela Schmidt — setembro 16, 2007 @ 8:49 pm | Responder

  12. Como vai João?
    Obrigado por visitar meu blog. Ao decidir escrever um artigo a respeito de Avaliação, pensei em como alguém que não é professor poderia entender melhor as suas funcões. Comento isso pois trabalho na área do Turismo e quando passei a Educação tive dificuldades em entender a fala de muitos de meus colegas. Algo que me ajudou e continua ajudando é fazer esse tipo de relação.
    Acho triste que a escola fuja a seu papel de ser para todos, algo garantido por nossa Constituição, mas assim como outras tantas situações, não são como deveriam ser. O tradicionalismo esquece de entender o aluno como um indíviduo completo, ele não é somente parte cognitiva, mas tb social, motor e emocional. O aluno é um ser completo que é deixado de lado quando somente uma das suas partes é valorizada. Quando a avaliação é completa, ela atinge o aluno também por completo. Somente por meio de mudanças como vc cita é que nossa pratica pode passar a ser inclusiva.

    Comentário por Fabiano Portela Schmidt — setembro 16, 2007 @ 8:58 pm | Responder

  13. Olá Fabiano eu devo lhe dizer que o seu texto retrata o que todos nós já vivemos um dia na escola, e ainda continuamos vivendo. É muito difícil a mudança, mas atualmente os professores mais jovens estão sendo preparados dentro de novos paradigmas avaliatórios. Gostei muito quando você disse que a escola deveria ser um lugar para todos. è isso mesmo vamos lutar pela qualidade da educação brasileira, e denunciar todos os atos de exclusão. abraços Prof. Denize

    Comentário por profDenize Thomaz — setembro 18, 2007 @ 4:06 am | Responder

  14. Fabiano estou conhecendo o seu blog através do site da prof. Dinéia. Gostei muito das considerações feitas por você e concordo plenamente que precisamos avaliar para incluir.Assisti a entrevista da referida professora e fiquei encantado com a experiência do portfólio. O seu blog é show! parabéns ! Prof.Wanderley

    Comentário por prof Wanderley de O. neves — setembro 18, 2007 @ 4:36 am | Responder

  15. Oi professora Denise.
    Obrigado por ser uma frequentadora assídua do meu blog.
    Quando vc fala a respeito dos novos professores, sempre lembro de um grande professor meu, o Gouvea. Ele era ótimo, muito querido pelos alunos, mas o mais importante é que aprendemos com ele. Sabe uma das coisas que nunca esqueci e que carrego sempre comigo é quando, em uma aula sobre modelos educacionais, criticamos um professor que era tradicionalista em sua prática. Aquele grande homem então nos deu uma lição que foi pra vida toda, um belo tapa na nossas caras cheias de impáfia de jovens aprendendo. Ele disse que o professor é uma vítima de sua pratica, não cabia a nós julgarmos, mas identificar o lado bom que todos tem. Ninguem é 100% tradicional, assim como acredito que até mesmo Vygotsky conseguia ver coisas boas nos antigos modelos. Acredito que não caiba a nós julgarmos velhos hábitos ou ficar lascando o pau em professores que não conseguem mudar sua prática. Coitados de verdade pois as vezes nem tem conhecimento ou recursos para isso. Cabe a nós que temos o privilégio de falar, estudar e aprender sobre educação inclusiva, formação contínuada, avaliação formativa, aplicar isso e viver de acordo com o que acreditamos.
    Abço.

    Comentário por Fabiano Portela Schmidt — setembro 18, 2007 @ 9:09 pm | Responder

  16. Fabiano parabéns pelo blog…
    Entrei a convite da prof Dineia Hypolitto, sou aluna da licenciatura.

    Realmente falar de avaliação não é uma tarefa fácil…muitos alunos ainda criam um certo pavor com o dia da prova e concordo com você, todos já sentiram um frio na barriga no dia da prova.

    A avaliação deve ser de maneira continuada, o professor deve avaliar o aluno como um todo e não apenas através de uma prova escrita.

    A avaliação deve ocorrer de forma qualitativa, o professor deve avaliar o aluno em todas as aulas e não apenas através de notas.

    Deve haver uma interação construtivista na relação professor aluno. O professor ensina e aprende com o aluno. Existe sempre uma troca de experiências, informações, pois o aluno tem sua bagagem, mas infelizmente muitos professores ignoram os conhecimentos trazidos pelos alunos.

    Uma verdadeira avaliação, na minha opinião, é a avaliação onde ocorre uma verificação geral do desempenho e a aprendizagem do aluno,; através da avaliação o professor pode conferir quais as maiores dificuldades dos alunos e vai ajudar o professor a trabalhar melhor com essas dificuldades.

    Enfim, mais uma vez parabéns pelo blog e por falar sobre esse tema tão importante para nós, futuros educadores.

    Cristiane Rodrigues Hidalgo RA 199901371
    Aluna de Licenciatura
    Turma Sábado

    Comentário por Cristiane Rodrigues Hidalgo — setembro 19, 2007 @ 2:09 pm | Responder

  17. Olá Fabiano … tudo bem? Gostei de seu blog, bem interessante … confesso que deixei o volume do áudio alto e me assustei com a música..rsrsrs.. Bem, não entendo muito de capoeira, mas percebo que sua intenção de relacioná-la com a inclusão é uma proposta bem atual. Após ter lido seu texto e visto a entrevista sugerida gostaria de fazer então alguns comentários.
    Primeiro de tudo queria tratar sobre os termos em si: prova x avaliação. Mesmo tendo ciência que carregam conceitos diferentes não acho essa discussão fundamental não. Tem muito professor por aí que continua “provando” os alunos usando o nome de avaliação. Fica sempre muito fácil esconder velhas práticas atrás de nomenclaturas mais modernas. Eu mesmo tive uma professora no antigo “ginásio” que não permitia que agente falasse em prova …. mas era exatamente a forma avaliativa q ela escolheu durante todo o ano letivo …
    Levantando então questionamentos: como propor a “avaliação” para a escola sendo que na vida somos o tempo todo “provados”? E isso nos direciona a uma questão fundamental da educação: educamos para o mundo, ou contra ele … ou os dois??
    Na entrevista gostei particularmente das distinções de tipos de avaliações que nem sempre estavam tão claras para mim: avaliação diagnóstica, processual, formativa, somativa …
    no que diz respeito à auto-avaliação também achei bem pertinente … realmente esta forma de avaliação dentro de um processo mais amplo faz todo o sentido… é plenamente possível e acho até necessária..
    Achei importantíssimo quando a Dinéia ressaltou o exemplo do colégio Marista, quanto à reeducação dos pais. A educação e todas suas propostas devem passar pelo crivo da sociedade em geral … sem isso ela jamais conseguirá sustentabilidade.
    Acho que também ficou que a avaliação não deve ser o ponto final e sim o início de novos horizontes de aprendizagem para que possa ser atingida em plenitude a proposta educativa, por meio de uma longa e confiável parceria.
    Sempre me preocupo um pouco quando se relaciona escola com prazer. Tendo em vista que vivemos numa sociedade profundamente hedonista meu receio é que essa vertente tenha muito mais a ver com a manutenção do “status quo” do que qualquer desestruturação desse estado de coisas. Obviamente não creio que aprender deva estar relacionado com sofrimentos físicos (da educação super tradicional) nem psicológicos (como no caso das “provas”), mas não consigo deixar de ver na educação um certo inconformismo, uma certa sede, uma afirmação da própria e parcial ignorância. E acho que esse processo inevitavelmente envolve uma dor, um desprazer. E é essa “dor” que nos impulsiona pra ir além.
    Apreciei também a importância dada à formação de grupos, projetos e pesquisas. O aluno se percebendo um ser social vai compreender melhor e mais profundamente os processos avaliativos.
    Por fim, Fabiano,gostei muito de quando você diz que o professor está mais preocupado com o que o aluno não sabe do que com o que ele sabe. Só acho que a inclusão, como ela é proposta hoje, é mais um ornamento brilhante para os números governamentais do que uma proposta séria e estudada. Abraço,

    Jean.

    Comentário por Jean Liberato — setembro 19, 2007 @ 8:35 pm | Responder

  18. Oi Cristiane tudo bem?
    Obrigado por visitar o blog.
    Também concordo com vc, acho que o professor deve avaliar o aluno como um todo. Pra isso nossas escolas (e a escola é uma instituição formada de pessoas) precisam aprender a olhar o aluno como um todo. Ele não é só a parte cognitiva, mas é um ser dinâmico, que ouve, sente, fala e não acredita em tudo o que a escola fala.
    Somente através da avaliação qualitativa como vc mesmo diz é que podemos valorizar tudo o que o aluno tem, e não somente a educação formalzinha, bonitinha, cheia de conteudismo da escola. É preciso mais. É preciso que aluno e professor andem de mãos dadas, senão somente veremos mais e mais escolas cheias, mas de alunos vazios.

    Comentário por Fabiano Portela Schmidt — setembro 19, 2007 @ 9:16 pm | Responder

  19. E ae Jean blz?
    KKK, poxa desculpa pelo susto. Te falo que as vezes entro tb com o comp que tava ouvindo alguma música e o impacto é forte. Mas essa é uma das idéias do blog: causar impacto. Comecei nele pensando só na capoeira, mas decidi escrever sobre tudo que eu gostar, assim ele fica mais parecido comigo e menos uma coisas longinquo como normalmente é o lance virtual.
    Obrigado por suas colocações e realmente essa conversa daria muito pano pra manga. Tenho certeza que poderíamos falar muito a respeito de concepções e visões que temos sobre avaliação e educação.
    Acho que assim como vc, me preocupo quando a avaliação é uma discussão teórica. Vc sabe que eu aprendi sobre avaliação, suas funções e formas faz pouquíssimo tempo? Na realidade foram conversas impessoais que me levaram a pensar mais a esse respeito. Foi quando me desafiaram a pensar nas marcas que a avaliação deixou em mim que realmente pensei seriamente nesse assunto.
    Tb concordo com vc que a questão de nome é indiferente. Aipim, mandioca e macachera são nomes diferentes pra mesma coisa. Essa comparação não é para desmerecer nada, mas pra poder pensar que não vale nada mudar o nome de alguma coisa se o resultado é o mesmo. Me preocupado com velhos discursos imbutidos em novas práticas. Isso não adianta de nada.
    E por falar em discurso, estou alinhado com vc quando diz que a inclusão é uma bela de fachada para políticas governamentais, principalmente as assistencialistas.
    Eu acredito na educação. Muitos falam de educar para tornar um cidadao, em incluir socialmente os que estão a margem. Tudo isso é verdadeiro e bonito, mas só quando é real. É legal falar de inclusão no papel, agora pegar a criança marcada pela repetencia porque ela não consegue em 1 hora de prova mostrar o que aprendeu, aí é que são elas. Acredito na inclusão como uma forma de ajudar as pessoas que sentem a dor de estar por fora, daqueles que com a nova lei da cidade limpa, não conseguem chegar ao banco porque usavam a placa vermelha do bradesco pra se localizarem, pq não sabem ler o onibus que devem pegar. Para incluir é preciso sentir a dor de quem é excluído e nossas políticas públicas são políticas e não sentimentais. Por isso acredito na educação para incluir, na força do professor que acorda, mesmo que tarde como eu acordei, para poder, de alguma forma, transformar a vida das pessoas.
    Nos falamos mais.
    Abço.

    Comentário por Fabiano Portela Schmidt — setembro 19, 2007 @ 9:42 pm | Responder

  20. Fabiano achei legal o seu blog, entrei no blog por sugestao da professora dineia, na minha opiniao a avaliação deve ser realizada de forma continuada, ou seja, todos os dias somos avaliados, e nao só atraves de provas massantes e deixa os alunos nervosos com medo de serem mal avaliados.

    Comentário por Sérgio Luciani — setembro 20, 2007 @ 5:56 pm | Responder

  21. Fabiano entrei no seu blog e por sugestão da professora Dinéia.
    Na minha opinião a avaliação deve ocorrer de forma continua, e não por provas, que as vezes os que estudam nem sempre vão bem, e os que não estudam as vezes colam e vão até melhor do que aqueles que estudaram, a todos os dias e momentos somos avaliados, por um motivo ou por outros, através da avaliação continua podemos avaliar as dificuldades dos alunos e trabalhar melhor com elas, acabei de te avaliar, parabéns
    Sergio Luciani turma de sábado

    Comentário por Sergio luciani — setembro 20, 2007 @ 6:07 pm | Responder

  22. Fabiano o texto é muito interessante, tem uma perspectiva diferente em relação a avaliação; de um ponto de vista que se encaixa perfeitamente com o contexto. Acho que a forma de avaliação tem que ser revista realmente pelas instituições educacionais. A forma que utilizam a avaliação como punição, é um conceito ruim e desorientado do educador. As formas de avaliações tem que ser inovadoras onde o aluno não se sinta pressionado a estudar, e sim, sinta prazer em estudar.
    Marcelo Andrade Matos, curso de Licenciatura – Prática de Ensino – Prof. Dinéia. Turma de Sábado.

    Comentário por Marcelo Andrade Matos — setembro 20, 2007 @ 6:09 pm | Responder

  23. Oi Sergio, blz?
    Rs… adorei sei final veio… acabei de te avaliar… obrigado por ter ganho um parabéns.
    Sabe quando eu fiz estágio na escola pública, uma das professoras me deixou super a vontade. Ela permitiu que eu corrigisse o caderno das crianças. Eram crianças da 1ª série. Cara eu me senti o máximo e o melhor foi q as crianças tb, afinal eu era um professor homem, novo, corrindo os cadernos, imagina só! Corrigindo o caderno, eu dei certo e colocava… advinha?? Parabéns… sabe o que elas falavam? A profe coloca parabéns com coração e vc não. Aquilo acabou comigo. Eu não colocava parabéns com coração. Peguei todos os cadernos de volta e me obriguei a fazer um coração (ridículo pra falar a verdade pois não sou bom nem pra desenhar um coração).
    O que quero dizer com tudo isso é que a avaliação tem q ser algo proximo ao aluno. Se eu não tivesse colocado o coração, não seria importante o parabens. Assim as crianças gostavam. O professor precisa conhecer seus alunos. Isso proximidade somente é possível quando a avaliação é continua, no processo, na formação.
    Obrigado por me lembrar desse bom momento dos estágios.
    Sorte e volte mais vezes.

    Comentário por Fabiano Portela Schmidt — setembro 20, 2007 @ 9:51 pm | Responder

  24. Oi Marcelo, como ta?
    Nao pude deixar de fazer um trocadilho com que vc comentou sobre “conceito ruim e desorientado do professor”. Acho que em alguns casos a frase seria “conceito do professor desorientad e ruim”… kkk… desculpa mas achei o máximo isso…
    Mas na realidade muitas vezes é o que acontece. A formação dos nossos conceitos a respeito de avaliação depende em muito a da orientação que recebemos. Muitas vezes a nossa base teórica é ruim e ficamos completamente perdidinhos quando nos deparamos em frente a uma sala de aula. A avaliação não é uma brincadeira, mas algo super sério. Pode marcar profundamente uma criança a ponto de ela não querer ir mais para escola. É triste quando vemos a escola que deveria ser um lugar de sonhos, se transformar em um pesadelo. Pior é que isso acontece no dia-a-dia de muitos.
    Prazer em falar com vc.
    Abço…

    Comentário por Fabiano Portela Schmidt — setembro 20, 2007 @ 10:04 pm | Responder

  25. Caro Fabiano conheci o seu blog por meio do site da prof. Dinéia Hypolitto. Gostei muito do seu texto , e também achei muito boa a entrevista que a prof. Dinéia Hypolitto fez sobre a Avaliação e a experiência do Portfólio na escola dentro da Universidade São judas tadeu. Parabéns pelo seu BLOG que é original e muito bonito.Prof. Eli Bendito

    Comentário por profEli bendito — setembro 21, 2007 @ 5:15 pm | Responder

  26. Olá Fabiano estou conhecendo o seu blog através do site da prof. dinéia hypolitto. Gostei muito dos seus textos sobre a Capoeira e da música tambèm. A entrevista sugerida por você foi muito objetiva e clara. Gostei muito da experiência qua a professora comentou sobre a utilização do Portfólio.Concordo plenamente com você , devemos avaliar para incluir as nossas crianças, jovens e adultos. Parabèns ! Prof. LUIZ

    Comentário por Luiz Cremonezi — setembro 21, 2007 @ 5:21 pm | Responder

  27. Discorrer acerca de avaliação é de fato uma questão muito complexa, sobretudo, nos modos atuais em que o docente vale-se desta etapa do ensino para penalizar o educando que durante o bimestre, trimestre e/ou semestre, comportou-se de modo desfavorável ao que ele/ela esperava. Na verdade a meu ver tal comportamento nada mais é do que um reflexo da prática pedagógica do professor que traz para as salas conteúdos enfadonhos e que não atraem a atenção dos estudantes, porque eles não vêm significado algum para sua vida nesses conteúdos. O professor reflexivo vê a avaliação como um meio de analisar sua prática pedagógica para que a cada nova aula o processo de ensino/aprendizagem seja concreto, espesso e significativo.

    Comentário por João Avelino de Mariz Filho — setembro 21, 2007 @ 11:58 pm | Responder

  28. Oi Luiz tudo bem?
    Poxa obrigado por comentar e por visitar o meu blog e tb por assistir a entrevista da Dinéia. Realmente foi show de bola, aprendi uma porção com ela e a entrevista me inspirou a saber mais.
    Luiz vc disse algo interessante sabia? Pensamos muito na avaliação e inclusão para nossas crianças, mas muitas vezes esquecemos de nossos jovens e adultos que sofrem, guardadas as devidas proporções, tanto quanto as crianças. Até nós sofremos na faculdade quando não temos nosso tempo e espaço respeitados pelas provas que nos massacram no período de novembro. O problema da avaliação pontual, somativa é que ela olha para o número que está na sala e não para o ser humano que tem necessidade e dificuldades.
    Abço…

    Comentário por Fabiano Portela Schmidt — setembro 22, 2007 @ 12:41 am | Responder

  29. Oi Joao tudo bem?
    Concordo com vc, falar de avaliação não é algo simples. E o pior é que, como vc mesmo diz, há professores que se utilizam da avaliação, como uma arma de tortura psicológica. Acredito que muitas das pessoas que comentaram esse tema de avaliação e assistiram a entrevista da Dinéia, em algum momento de suas vidas sofreram algum trauma com provas. A pior coisa do mundo é fazer algo com que vc não concorda, vai contra as coisas que vc acredita. Realmente espero que com nossa formação possamos fazer diferente, ser professores que a cada fim de aula, possam pensar, não para seu ego, mas para si próprio, o que de bom trouxe naquela aula, no que ele pode influenciar a vida da outra pessoa, que tá na cadeira esperando talvez alguma coisa que torne sua vida atraente. Imagine como deve ser a vida de crianças largadas pela sociedade e não digo isso só de familias pobres não, mas de muitas familias abonadas, mas que não tem tempo para seus filhos. Elas sempre esperam algo do professor. Temos que ser realmente uma figura de impacto na vida dessas crianças e de um bom impacto.
    Abço.

    Comentário por Fabiano Portela Schmidt — setembro 22, 2007 @ 12:47 am | Responder

  30. Olá Fabiano!
    Também estou aqui por intermédio da Profa. Dinéia. Gostaria de parabenizá-lo pelo excelente post sobre avaliação, gostei muito do seu exemplo relacionando seu trabalho com avaliação, muito bom mesmo, parabéns.
    Também gostaria de parabenizar a professora Dinéia pela entrevista. Foi muito clara e precisa nos pontos apresentados, além da elegância, claro.
    Depois desse novo contato com o tema, o que novamente me toca é o poder da avaliação. Se aplicada da maneira correta, baseada nos valores dos conceitos pedagógicos mais atuais, ela pode ser um instrumento extremamente útil tanto para o professor como para o aluno. Nós professores não podemos desprezar este instrumento, é como se lançar ao mar e jogar fora a bússola. A idéia de utilizar métodos avaliativos como meio de nortear o processo ensino-aprendizagem é tão rica que as antigas “provas” parecem um equívoco sem tamanho. Só para complementar, muito tocante e elucidativo o exemplo do “efeito prova” sobre as Sras. alunas do curso de Educação de Jovens e Adultos. A boa notícia é que as mudanças estão ocorrendo e como disse a profa. Dinéia, “muito lentamente, mas estão ocorrendo”.
    Uma abraço
    MAuricio Carbonelli Pereira – aluno do Curso de Formação de Professores da USJT – Turma de Sábado – RA 964110059.

    Comentário por Mauricio — setembro 22, 2007 @ 1:58 am | Responder

  31. Caro Fabiano,

    parabéns pelo blog, bonito de ver, de ouvir, de navegar!

    Parabéns pelo texto, uma provocação pra nos fazer refletir sobre “uns medos que nos assolam”…. é preciso realmente tocar em todos os aspectos de nossa atividade de educadores. O exercício de poder, em que pode se transformar o momento da prova, não pode ficar de fora. O texto, os comentários, a entrevista da Profa. Dinéia, são um belo convite a esta investigação. Não “cair em tentação” de repetir o “na hora da prova a gente acerta as contas” que tantas vezes experimentamos na pele – nossa pele de alunos! Fugir das famosas “pegadinhas” que só servem para desestimular os alunos, criando o temor onde deveríamos ter estímulo e criatividade. “Classificar gera competição e ansiedade”, diz a professora na entrevista, devemos buscar mais que isso, devemos construir esta “avaliação do processo”, se temos compromisso com a transformação.

    Monica Severo – Licenciatura – turma sábado

    Comentário por Monica Fonseca Wexell Severo — setembro 22, 2007 @ 4:07 am | Responder

  32. Fabiano,
    Primeiramente parabens pelo texto, muito pertinente esse assunto para o que vivencio tambem…
    Esse nosso carma que tivemos e que continua ainda a botar medo em muita gente tem que realmente acabar. Essa historia de que amanha terá prova, por favor estudem. Qual o ganho educacional?
    acredito sim num poder de analise do professor de um avaliador continuo se não ele o professor falar se o seu aluno tem condições ou não ou ser apto a algo quem seria essa pessoa?
    Enfim o professor deve ser formador e não um delator como são hoje
    Marcus Nascimento RA 200303406
    turma de sabado

    Comentário por Marcus V S do Nascimento turma de quinta — setembro 22, 2007 @ 4:38 am | Responder

  33. Olá Fabiano, tudo bem?
    Conheci seu Blog através da Prof. Dinéia.
    Parabéns pelo texto. Gostei muito da sua comparação entre seu trabalho e a avaliação, principalmente os grifos nos verbos.
    Muito boa também a entrevista da Prof. Dinéia ressaltando aspectos importantes da avaliação continuada e formativa, da relação professor-aluno e os diversos instrumentos de avaliação, com destaque para o uso do portfólio e do trabalho com projetos.
    Em diversos momentos de nossa vida somos avaliados e avaliamos e não é diferente no ambiente educacional. No entanto, a avaliação não pode mais ser encarada como o julgo do olhar do inquisidor, como demonstração de poder e autoridade, um mero instrumento de verificação e/ou classificação mas, por outro lado, também não pode ser eliminada do processo educacional pois ela é parte importante e integrante deste processo.
    A avaliação e seus diversos instrumentos, como bem colocou a Prof. Dinéia, devem estar voltadas para os aspectos qualitativos e não para os quantitativos dando menos importância à classificação e mais a regulação do processo ensino-aprendizagem com ênfase à reflexão, à auto-avaliação e aos aspectos formativos, funcionando como ferramenta importante para o crescimento e formação não só dos alunos como também dos professores.
    Um grande abraço

    Helio Silva
    Curso Formação de Professores USJT – Sábado

    Comentário por Helio Silva — setembro 22, 2007 @ 3:00 pm | Responder

  34. Caro Fabiano, Li seu texto por sugestão da profª Dinéia, e também assisti à entrevista dela, percebi que sua forma de falar da avaliação com exemplos do seu cotidiano, são uma forma bem interessante de tratar do assunto, que é tão polêmico e, às vezes, tão desagradável. Falar em avaliação requer muita paciência e também vontade de fazer o melhor pelo aluno sempre, afinal de contas a avaliação será uma forma de detectar se realmente seu aluno está sendo formado um cidadão crítico, que vive na sociedade de forma cosciente, e autonoma.
    Muito bom que você tenha se preocupado com o tema, que na verdade deveria ser sempre visto e revisto.

    Aluna Michelle Fusco, Licenciatura, turma sábado, R.A.: 200501685

    Comentário por Michelle Fusco — setembro 23, 2007 @ 1:05 am | Responder

  35. Oi Mauricio.
    Cara obrigado pelo excelente post. Sabe q eu tb gostei? Se fosse algumas semanas atrás eu diria, não q isso, só ta bonzinho, mas vamu parar de falsa modestia né não? Se a gente não valoriza nosso trampo, quem vai valorizar, só não pode ser preciosista. Eu gostei pra caramba do post e to gostando demais de trocar idéia com o pessoal da licenciatura. Espero que realmente possam voltar aqui e sermos bons amigos, ao menos de idéias virtuais.
    Putz, adorei a metáfora do mar e da bussola. Tb acho que a avaliação é uma arma poderosa. Um outro dia uma professora de Estudos Avançados disse que o médico mata um por vez, e o professor vários de uma vez só. Um tanto exagerado, mas com seu princípio de verdade. Guardada a proporção poética, realmente o professor tem um poder muito forte nas mãos, de influenciar. Eu acredito no poder transformador da educação. E isso sem demagogia ou discursinho idiota; acho realmente que temos o poder de mudar vidas, basta querer. Como vc repetiu o que a Dinéia diz, as mudanças, mesmo que lentas ocorrem.
    Abço irmão.

    Comentário por Fabiano Portela Schmidt — setembro 23, 2007 @ 1:07 am | Responder

  36. Oi Monica.
    Gosto muito da expressão “medos que nos assolam”. É forte não? O medo é algo incrível, tanto para o bem quanto para o mal. Ter medo permite que sejamos cautelosos. Sabe coisa do tipo não bota a mão no fogo que tu se queima. Mas por outro lado quem vive com medo vive pela metade não é?
    Acho que realmente o que importa na avaliação é que nós, professores, que temos a oportunidade de falar de avaliação, de entender suas riquezas e perigos, não reproduzirmos o que fomos vítimas no passado. É dificil, mas não é impossivel, só num ter medo né não?
    Abço e volte mais vezes.

    Comentário por Fabiano Portela Schmidt — setembro 23, 2007 @ 1:16 am | Responder

  37. E ae Marcus tudo bem?
    Tenho um amigo carioca que tem o mesmo nome que vc. Ele é um barato. Mas falando de avaliação, tb acho que as vezes isso é um carma pra alguns professores. Tem gente que usa como arma medieval. OU VOCE ESTUDA OU VAI TIRAR ZERO E VAI BOMBAR. Pô até parece ameaça terrorista. É triste ver que professores se portam assim, quando na realidade o que deveriam fazer é transformar a escola num lugar de sonhos e não de pesadelos. Cara é impressionante falar com uma criança q está prestes a entrar em idade escolar. Os olhos brilham quando dizem que ela vai pra escola. Agora fala com uma que acabou de sair de uma prova na quinta série. É muito diferente.
    Um abraço.

    Comentário por Fabiano Portela Schmidt — setembro 23, 2007 @ 1:30 am | Responder

  38. Oi Helio, tudo bem?
    Poxa valeu por ver os grifos. Isso é coisa de quem difuldade pra ler sabia? Cara tem alguns textos que não me entram na cabeça, ae eu grifo pra ficar mais facil de entender o contexto. Dessa forma pensei tb nesse texto que tem umas relações importantes que é bom lembrar no final da leitura, por isso a idéia de grifar, vem das minhas lerdezas.
    Em algumas das conversas que tive com nossos colegas da licenciatura, ao menos por duas vezes eu falei de tortura medieval e vc me fala sobre julgo do olhar do inquisidor e eu, de novo falo disso…kkk… é engraçado se não fosse trágico num é? Cara parece que vivemos numa época antiga, da escolástica e da ratium studiorum, que coisa loka veio. Tem gente q usa prova pra deixar o aluno com medo, mas que ganha as duas partes tem? Uma fica P da vida e num quer ouvir falar de prova, e a outra? O professor só ganha a raiva do aluno. Será que é porque é mais facil, poupa tempo e neuronios ser assim? Como vc mesmo diz, a avaliação é boa pra ambos para o aluno e professor, afinal, nada é 100% ruim ou bom. Ainda damos passos nesse tema de avaliação, o baguio é lento e o processo demorado, muitos se perdem nesse caminho. Mas seguramente é algo que vale a pena lutar, por nossos convicções a respeito de avaliação.
    Nos falamos mais veze.
    Abço.

    Comentário por Fabiano Portela Schmidt — setembro 23, 2007 @ 1:44 am | Responder

  39. Olá, Fabiano! Concordo quando falou sobre o frio na barriga… Na verdade, o sinto até hoje!!! Acho que tenho “provofobia”…
    Sem dúvida trabalhar com portifólios, a avaliação continuada é uma maneira menos estressante para os alunos de demonstrarem o que e o quanto aprenderam. Aprender é diferente de apenas decorar e creio que como educadores devemos nos preocupar com o desempenho do discente como um todo, afinal, ninguém é feito de um só dia, não é mesmo?! A grande maioria das instituições de ensino, juntamente com o corpo docente, deveriam reavaliar o conceito de avaliação para que os estudantes se sentissem à vontade e não pressionados quando avaliados.

    Tatiana Tiemi Mizutani
    Aluna de Licenciatura – sábado

    Comentário por Tatiana Tiemi Mizutani — setembro 23, 2007 @ 3:41 am | Responder

  40. Olá Fabiano,conheci seu blog e achei muito interessante.
    Sobre a entrevista da professora Dinéia foi muito esclarecedora e só veio acrescentar na minha formação onde o portfólio se mostra muito importante e imprecindível nos diaa de hoje para que o aluno tenho realmente uma avaliação concreta de sua formação e onde professor e aluno possam trocar conhecimentos não sendo uma coisa uni-lateral como diz a professora Dinéia que ressalta que pode ter prova, mas não é nela que o aluno será avaliado onde aas mesmas se mostram erronias e professores que continuem pensando desta maneira mudem de opiniuão, por quem só tem a ganhar com isso somos nós alunos e professores criando uma maturidade mais rápida e se tornando um profissional crítico onde só tem a ganhar com isso.

    Comentário por João Adalberto Pires de Campos Junior — setembro 24, 2007 @ 6:50 pm | Responder

  41. KKKK… e ae Tatiana… tudo bem?
    Cara provofobia é demais… essa eu vou comentar com o povo da minha sala. Sabe eu já não tenho essa doença. Acho que me acostumei com isso, nem o frio eu sinto mais na barriga. Na realidade não é se acostumar, é se conformar com professores que optam por esse tipo de avaliação. Digo optam pq é realmente uma opção ser assim. Conheço professores que na educação superior trabalham perfeitamente a avaliação processual, formativa. Eu gosto disso sabia? O cara consegue acompanhar a gente durante o ano todo e não avaliação vc pelo dia que vc pode te mandado o seu chefe a merd… ou tá de tpm… Tem tb os professores que se afirmam como tradicionais e são tradicionais no ensino e na avaliação. O que esperar desses professores? Nada né? Agora o que me tira do sério são professores que tem um lindo discurso progressista, socioconstrutivista numa super visao vygotskyana, mas que no dia 01 de novembro, vespera de feriado tao la com sua provinha dissertativa em cima da mesa. Acho melhor vc bater o pé sendo conservadora do que fingir uma coisa que não é… mascaras sempre caem…
    Olha a sessão desabafo no blog.
    Abço Tatiana.

    Comentário por Fabiano Portela Schmidt — setembro 26, 2007 @ 1:54 am | Responder

  42. Oi João.
    Tudo bem? Sabe eu não sou da área de Educação, trabalho com vendas de produtos de turismo e sou capoeirista. Entao pq não fazer turismo ou educação física (e olha que eu adoro o que faço). A questão não é a minha escolha e não quero de maneira alguma entrar nesse mérito. O que quero dizer é que é dificil para um profissional de outra área trabalhar com educação e se deparar com erros avaliativos graves como é a avaliação como forma de punição ou de verificar somente o que se aprendeu. O portfolio é uma ferramento fundamental para auxiliar nas mudanças que são necessarias na educacao. É preciso aprender a trabalhar com o portfolio. Seguramente ele não é um instrumento único. Há muitas ferramentas de produção avaliativa que podem ser usadas pelos professores. A questão é que o portfolio dá trabalho de fazer, mas os resultados são impressionantes. Falar de avaliação formativa é falar de mediação enre aluno e professor. A mediacao aproxima o professor do aluno, de suas produções e o ajuda a refletir sobre o que ele tem feito enquanto mestre me sala de aula. O portfolio pode ser trabalhado desde a educacao infantil até o ensino superior. Isso é comum em países como os Estados Unidos e cada vez mais presentes em nações com problemas como o Brasil. Precisamos estar mais familiarizados com essa ferramenta. Tem me ajudado, com os olhos de alguem que fez carreira fora da educação e tirar velhos paradigmas e entender como é importante ser um professor que muda sua práxis.
    Abção.

    Comentário por Fabiano Portela Schmidt — setembro 26, 2007 @ 2:03 am | Responder

  43. Oi Michele.
    Vc sabe que o tema de Avaliação despertou minha atenção de pouco tempo pra cá? Na realidade em 3 anos de pedagogia nunca tinha pensado seriamente nesse assunto. Algumas situações convergiram para meu pensamento hoje. No começo do ano, na aula de Avaliação (ninguem merece uma disciplina com esse nome né nao? rs… brincadeira) a professora perguntou se sabíamos quais eram as funções da avaliação. Cara silencio total na sala. Uma luz vermelha, minuscula é claro se ascendeu. A professora recuperou algumas falas e acertou os pontos. Blz até ae. Ae veio a questao da minha monografia (segunda em dois anos, loucura total) em que minha orientadora me perguntou qual era o meu método de avaliação (outro sinal vermelho, piscante). Ae resolvi, depois de várias reflexoes, falar de algo que acredito de verdade, a educacao e o poder da inclusao social. Isso mudou minha vida. Falar de algo que acreditamos, nos transforma. De alienada ao assunto a avaliação passou a ser presença forte na minha fala e pesquisa. Decidi escrever esse artigo por causa desse processo. Falamos muito aqui de avaliação durante o processo, e isso realmente aconteceu comigo. Começou com uma luzinha e agora se tornou uma meta de pesquisa, algo que quero aprender e principalmente poder ajudar pessoas a mudarem sua forma de avaliar, para que, muitas vezes sem saber, nao sejam reprodutoras de ações exclusivas.
    Abço.

    Comentário por Fabiano Portela Schmidt — setembro 26, 2007 @ 2:12 am | Responder


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